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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Quem aceita riscos, corre risco de engrandecer. Quem não corre, não sai do lugar.


 " Correr riscos ". Essa palavra assusta você? Você é daqueles que quando ouve a palavra " risco ", já vem automaticamente a resposta " não posso " na sua cabeça? Saiba que você só não saiu do lugar ainda, por não ter aceitado correr riscos.
 É claro que quando se trata de correr riscos, estes riscos necessitam serem calculados, analisados e só depois enfrentados. Mas se você não corre nenhum risco, você nunca chegará a lugar nenhum. E eu não me refiro apenas financeiramente, mas também na vida como um todo. Provavelmente a sua concepção sobre riscos seja um pouco diferente da real, enquanto que na verdade, você mesmo possa estar correndo ou já ter corrido riscos até então despercebidos.
100% de todas as pessoas que se agigantaram diante do universo correram riscos. O empresário milionário de hoje, não teve sorte. Ele correu riscos. Ele criou sua empresa, trilhou ela por um caminho, divulgou sua marca, e se hoje ele é rico, é por que um dia ele arriscou. Podia dar errado? É claro. Podia dar certo? É claro! Sem tentativas não há resultado, guarde essa frase com você.

Você sabia que a Coca Cola, criada por Pemberton, teve prejuízo no seu primeiro ano de vendas? Pemberton já tinha arriscado ao acreditar no seu produto e lançá-lo no mercado, pois só assim saberia se obteria ou não sucesso. Após a decepção no primeiro ano, Pemberton poderia muito bem jogar a toalha, desistir, mas ele acreditou no seu sonho e prosseguiu. Nem preciso contar o resto da história, né?

Outro exemplo é Flávio Augusto, autor do livro " Geração de Valor ", que aos 22 anos, em 1995, pegou R$ 20,000 no cheque especial para abrir a  escola de inglês Wise Up, numa época onde o salário mínimo era de R$ 100,00. Flávio arriscou, é claro, mas ele sabia o que estava fazendo e acreditou nos seus planos.
O resultado? Em 2013 Flávio vendeu a Wise Up por  R$ 877 milhões para a Abril Educação. Essa venda levou ele à lista de bilionários da Forbes, com um patrimôno avaliado em R$ 1,04 bilhão. E você acha que termina aí? Se há alguns anos atrás alguém falasse, que iria criar um clube de futebol na terra do Basquete, Futebol Americano e Baseball, as pessoas o julgariam louco quem tivesse essa ideia. Afinal, será que haveria mercado para mais um esporte lá? Para o Flávio Augusto  sim. Neste mesmo ano, Flávio Augusto arriscou novamente e foi buscar o seu espaço em um dos esportes que menos tinha adeptos nos EUA: o futebol. Comprou o Orlando City em 2013 por US$ 110 milhões (cerca de R$ 300 milhões) e atualmente o clube já vale US$ 325 milhões (quase R$ 900 milhões). E aí, eu faço a pergunta óbvia: Será que se o Flávio Augusto não tivesse arriscado pegar aqueles R$ 20,000 no cheque especial, lá em 1995, ele teria conquistado tudo isso? Óbvio que não.

É claro que apesar de riscos calculados, o improvável sempre pode acontecer, se formos analisar por todos os ângulos, o negócio dele poderia ter sido um grande fracasso e ele ficaria devendo o resto da vida para o  banco, afinal, 20 mil reais aquela época era uma quantia exorbitante de dinheiro. Mas e daí? Ele calculou e seguiu o seu sonho, entre ficar a vida toda vivendo de contra-cheque em contra-cheque como um anônimo mundial, ele preferiu arriscar para descobrir se era possível viver de diversas rendas e se aposentar antes dos 30 anos de idade e ser reconhecido mundialmente. Ele arriscou.

Mas e aí eu te pergunto, será que você tem arriscado ultimamente? Tem calculado bem seus riscos? Livre de medos,  pressões e experiências negativas? Correr riscos é desconfortável, mas riscos são o agente da mudança, sem ele, você viverá na mesmice para sempre.
Sabe aquela sensação de adrenalina? Estômago embrulhado e mal estar quando você está correndo algum perigo? São sintomas psicossomáticos de alerta, pois estas situações estão pondo a sua vida em risco. Afinal, são RISCOS. São sintomas que sentimos ao correr grandes riscos necessários e não importa se são riscos de vida ou riscos ao seu bolso ou seu bem estar, afinal, nossa mente ama nos proteger de tudo aquilo que possa nos colocar em desconforto.

Você já precisou pedir um aumento para o seu chefe alguma vez? Não é algo muito tranquilo para as pessoas geralmente, e sabe por quê? Por que elas estão saindo da sua zona de conforto, entrando em desconforto em troca de um bem maior ou uma necessidade, e é assim que as coisas funcionam, é uma troca significativa e necessária para quem quer ser alguém na vida.  Quem não corre riscos não vive, não se destaca. Ame o desconforto, pois ele é o antecessor da mudança. Não encare-o como algo ruim, mas sim como uma expectativa um entusiasmo.

É necessário se sentir desconfortável para depois atingir o resultado desejado. Até a natureza nos dá exemplo. Uma ostra, para produzir uma pérola, é ferida violentamente por parasitas externos que perfuram a sua concha e se alojam no seu manto. Através desse ataque, a Ostra como forma de se defender acaba criando a tão linda Pérola, tornando assim um exemplo do desconforto em busca de um bem maior.

Até quando você vai deixar a sua vida levar você? A vida manda em você ou é você quem manda na sua vida? Chega de fugir, de se esconder atrás de desculpas. Repense, reveja a sua trajetória de vida e analise tudo o que você passou até aqui. Enfrente a vida, sem medos, sem pragmatismos. O sol nasce para todos e todos são filhos de um Deus. Vivemos em um mundo onde que se um pode, o outro também pode, mas apenas querer não basta. É necessário pagar o preço que todos os que chegaram lá um dia pagaram. Assuma responsabilidades, corra riscos, se sinta desconfortável pela busca de um bem maior. Afinal,  Quem aceita riscos, corre o risco de engrandecer. Quem não corre, não sai do lugar.

Um comentário:

  1. Quem não arrisca não petisca ^^ gostei do seu blog também.
    Só fiquei triste com a ostra, tadinha, não imaginava que ela sofresse assim, ainda bem que uso apenas bijuterias.

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